Governo

Primeiro-ministro Luís Montenegro começa a governar na próxima semana

O Presidente da República dá posse ao novo Executivo na terça-feira, dia 2 de abril. Na semana seguinte o programa de Governo vai a discussão na Assembleia da República com a garantia de luz verde do Partido Socialista.

Diogo Teixeira Pereira

Ana Lemos

Os primeiros passos estão dados. O primeiro-ministro foi indigitado e os ministros do novo Governo já receberam a luz verde do Presidente da República. Luís Montenegro está quase a sentar-se na cadeira que António Costa ocupou nos últimos oito anos.

Na próxima terça-feira, 2 de abril, no mesmo local onde deu posse aos governos de António Costa, o Presidente Marcelo vai chamar, um a um, os 17 ministros. E três dias depois, na sexta-feira, 5 de abril, será a vez dos secretários de Estado, lista que ainda não foi divulgada.

Montenegro ainda terá na memória o arranque da nova legislatura no Parlamento, que ficou marcado pela difícil eleição do sucessor de Augusto Santos Silva.

Mas lá vai voltar a 11 e 12 de abril para discutir o programa de Governo, embora com a garantia de que quem lhe deu a mão na eleição de Aguiar Branco está mais uma vez disponível para deixar o PSD começar a governar: falamos do PS.

As conversas com o Partido Socialista não devem ficar por aqui. Pedro Nuno Santos já disse que está disponível para viabilizar um orçamento retificativo apenas com as medidas mais populares do programa da Aliança Democrática (AD): aumentar professores, forças de segurança, profissionais de saúde e funcionários judiciais.

A escolha da localização do novo aeroporto também entra na lista de entendimentos do líder do PS. E, é mais ou menos claro, que o PRR é outro dos assuntos que pode obrigar Pedro Nuno e Montenegro a apertarem mais uma vez as mãos.

De acordo com o semanário Expresso, há pelo menos uma dezena de leis que é preciso aprovar para que Portugal receba 15 mil milhões de euros da bazuca europeia. A pressão vai ser alta de vários setores da sociedade para que o dinheiro não fique bloqueado.

O Bloco Central vai ter mesmo de se voltar a entender.

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