Alexandra Leitão traça perfil presidencial: “Impacto na vida política” e “intervenção cívica” são fundamentais
O fato de presidenciável desenhado por Alexandra Leitão no Facto Político afasta claramente Gouveia e Melo, mas também parece ficar largo a António José Seguro. A líder parlamentar, que queria ver mais mulheres na corrida, garante que ainda não foi almoçar com Pedro Nuno Santos.
Pedro Nuno Santos atirou para a mesa dos presidenciáveis o nome de António José Seguro. Talvez não estivesse a contar que o antigo secretário-geral viesse mesmo a avançar já que assumiu ter cometido um erro ao fazer a nomeação. Agora, Alexandra Leitão vem ao Facto Político da SIC Notícias com um perfil na cabeça: o candidato socialista tem de ter tido “impacto na vida política”, mas também uma “intervenção cívica” visível. Gouveia e Melo não entra neste perfil, mas será que António José Seguro entra? “Não estou na cabeça do Secretário-Geral”, diz Alexandra Leitão que considera ainda ser cedo para esta discussão: “Ainda teremos autárquicas”.
Sobre autárquicas o tabu também permanece. Correm notícias de que Alexandra Leitão e Mariana Vieira da Silva são os nomes mais bem posicionados, mas aqui a líder parlamentar não se alonga para lá da habitual disponibilidade “para servir o partido e o país” com um recuo imediato: “Estou em funções que são muito importantes e que me satisfazem plenamente”. “Ainda há tempo, em breve haverá novidades”.
Martim Moniz: “Governo entrou numa deriva de populismo”
A semana acaba por ficar marcada por uma ação policial que fiscalizou centenas de imigrantes na zona do Martim Moniz, em Lisboa. As críticas ao governo não se fizeram esperar e o partido socialista foi um dos mais vocais. Alexandra Leitão ratifica essas críticas na entrevista à SIC: “O que se passou foi uma exibição de poder desproporcionado”, acusa com base nas imagens públicas: “Só pessoas com determinadas características é que foram colocados contra a parede”.
E se o Primeiro-Ministro usou um jantar de natal para seguir a estratégia de colar o PS ao Chega, Alexandra Leitão vem preparada para rebater com dados: “Nenhuma proposta do PS passou apenas com os votos do Chega” e no caso da moção de censura na Madeira é preciso recuar porque foi o “Chega que viabilizou esses governos do PSD”.
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