A caminho da unidade socialista, Pedro Nuno Santos e José Luís Carneiro aceitaram concorrer aos órgãos do partido com listas únicas que incluam 35% de nomes que apoiaram o candidato derrotado. Daqui em diante começam a construir-se as listas de candidatos à Assembleia da República e sem referir proporções, Pedro Delgado Alves garante que "a representatividade manter-se-á, seguramente".
Apesar dos cargos, as ideias que levariam a este processo de união parecem ser mais difíceis de consensualizar. O chamado 'Fundo Medina' "não será discutido esta semana" e no entender do deputado socialista não é uma ideia que se deve aplicar à realidade portuguesa: Não faz sentido "estarmos sentados em cima dessas poupanças quando existem outras premências em sede de investimento público".
À boleia da polémica da semana, Pedro Delgado Alves vai criticando a oposição por empolar "a compra de 0,24% de ações dos CTT", um valor baixo que só é tema de debate político num quadro em que "os partidos da oposição não têm propostas para o país".
A poucas horas do arranque do Congresso de Lisboa, os socialistas ouviram ainda o Bloco dar um passo em frente naquilo que pode ser uma geringonça 3.0. Pedro Delgado Alves elogia "o princípio de haver um acordo escrito. Os primeiros quatro anos de geringonça funcionaram bem precisamente porque havia um acordo escrito".