Facto Político

António Leitão Amaro: “Se o PS arrepiou caminho nas contas certas, é bom sinal”

Na semana em que o PSD anuncia o voto contra no Orçamento do Estado o vice-presidente do partido, António Leitão Amaro, explica ao jornalista Diogo Teixeira Pereira que apesar da redução da dívida e do excedente a receita deste orçamento não é boa.

Diogo Teixeira Pereira

Numa semana em que Luís Montenegro acusou o Governo de “querer alcançar contas certas à custa do sofrimento das famílias” ao mesmo tempo que António Costa e Fernando Medina têm feito da redução da dívida pública e do excedente orçamental bandeiras da governação, António Leitão Amaro não nota uma mudança de papéis. Em entrevista ao Facto Político, garante que o PSD não mudou de posição e elogia o “arrepiar” de caminho dos socialistas na disciplina orçamental: “É bom sinal”.

A redução da dívida pública e o excedente orçamental previstos na proposta do governo “não são a parte errada”, de acordo com o vice de Luís Montenegro. O que está mal, explica, é o caminho para lá chegar.

“Temos ideia de que alguém ter ficado mais magro é sinal de que está em forma, mas a verdade é que quando vemos uma pessoa magrinha, pode ser porque está doente ou a passar fome”.

No capítulo do IRS, Leitão Amaro recusa a ideia de que o governo foi mais longe do que a proposta do PSD e sem querer entrar em campeonatos, conforta-se com a ideia de que “os portugueses sabem quem é que definiu a estratégia de redução, qual foi o líder que a propôs e quem a copiou”.

Já sobre a proposta de eliminação do aumento do IUC, o vice-presidente do PSD lamenta que “sejam as famílias que não têm dinheiro para mudar de carro as que mais vão sofrer.

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