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Presidenciais: Sampaio da Nóvoa pode voltar a concorrer caso António Vitorino não avance

Ao contrário do ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos, António Sampaio da Nóvoa poderia juntar o apoio de partidos como o Bloco de Esquerda ou Livre.

José Manuel Mestre

Eduardo Horta

Há um novo nome na equação das próximas eleições presidenciais. António Sampaio da Nóvoa poderá estar regresso à corrida a Belém. Se António Vitorino disser que não avança, o professor universitário pode ser o nome escolhido por Pedro Nuno Santos.

É a peça que faltava no lote de pré-candidatos ao Palácio de Belém. Em silêncio público sobre o futuro, o segundo candidato mais votado há nove anos contra Marcelo Rebelo de Sousa tem dado sinais privados.

Apurou a SIC de que pode avançar com nova candidatura se António Vitorino não aceitar o desafio do PS para concorrer à Presidência da República.

O discurso no dia em que se jubilou há quase dois meses abria as portas para um lugar no futuro e parecia feito à medida para se apresentar como um anti-Gouveia e Melo.

Há 10 anos, contra Marcelo, teve 22,88% dos votos

Em 2016, sem apoio explicito socialista, António Sampaio da Nóvoa obteve um milhão e 62 mil votos (22,88%).

Agora fez saber que só avança se António Vitorino não o fizer mas já tem apoios na própria direção liderada por Pedro Nuno Santos.

No topo do PS há mais quem pense como Pedro Delgado Alves, entre os que recusam o apoio a António José Seguro.

Ao contrário de Vitorino, Sampaio da Nóvoa poderia juntar o apoio do Bloco de Esquerda e do Livre.

Será também por saber disso que Augusto Santos Silva está a preparar a retirada de cena em nome de um candidato abrangente.

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