Barack Obama esteve num comício na Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, com o objetivo de poiar a candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, e incentivar os jovens a comparecerem nas urnas no dia 5 de novembro.
O antigo presidente acusou Donald Trump de só se preocupar com o ego e dinheiro e disse que a eleição tem a ver com o caráter dos candidatos.
"É que não há absolutamente nada que nos mostre que este homem pense em mais alguém além dele próprio. (...) É um multimilionário de 78 anos que não parou de se queixar dos seus problemas desde que desceu a escada rolante dourada, há nove anos", criticou Obama.
A corrida do ex-presidente Barack Obama para ajudar Kamala Harris começou na quinta-feira na Pensilvânia, provavelmente o estado-chave mais importante no mapa eleitoral deste ano.
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Num escritório de campanha para agradecer aos voluntários, Obama disse na quinta-feira que queria "dizer algumas verdades" após ouvir relatos de falta de entusiasmo em torno de Harris e que alguns homens negros estariam a pensar em não votar este ano.
"Parte disso faz-me pensar e estou a falar diretamente com os homens - (...) que, bem, vocês simplesmente não estão a sentir a ideia de ter uma mulher como Presidente, e estão a apresentar outras alternativas e outras razões para isso", argumentou Obama, uma das figuras mais influentes do Partido Democrata.
"Vocês estão a pensar em ficar de fora ou apoiar alguém que tem um histórico de vos denegrir, porque acham que isso é um sinal de força? Porque é isso que é ser homem? Colocar as mulheres para baixo? Isso não é aceitável", criticou Obama, denunciando igualmente o comportamento de Donald Trump em menosprezar parte do eleitorado norte-americano.
Obama fez da Pensilvânia a primeira paragem da entrada na campanha, num momento em que a votação antecipada e por correio já está em andamento.
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O ex-presidente advogou que Kamala Harris é "uma líder que passou a vida a lutar em nome de pessoas que precisam de voz e uma oportunidade" e assegurando que a vice-presidente está preparada para presidir o país.
Obama, há oito anos fora do poder, tem sido um dos representantes mais confiáveis do Partido Democrata para galvanizar eleitores.