O partido de André Ventura estima gastar 1,6 milhões de euros durante a campanha eleitoral para as legislativas. Há um ano, a previsão estava bem abaixo: eram 700 mil euros orçamentados, mas os gastos acabaram por atingir 1,3 milhões. Este ano, o Chega é o único partido que espera gastar mais do que na campanha anterior. Todos os outros partidos preveem gastar menos.
A Aliança Democrática (AD) (coligação PSD/CDS) estima uma despesa total de 2,55 milhões de euros, o que representa uma redução de 700 mil euros face ao ano passado. Cerca de 1 milhão de euros será destinado a gastos com agências de comunicação e estudos eleitorais.
O Partido Socialista (PS), agora na oposição, também reduziu os custos e prevê que a campanha não ultrapasse os 2,25 milhões de euros, apostando mais na propaganda digital.
À direita, a Iniciativa Liberal (IL) é o partido com a maior percentagem de fundos privados no seu orçamento total. O valor estimado ronda os 600 mil euros. À esquerda, a contenção também marca presença: a CDU prevê gastar cerca de 600 mil euros, menos 200 mil do que no ano passado. O Bloco de Esquerda (BE) estima gastar pouco mais de 460 mil euros, o que representa uma poupança de cerca de 50 mil euros em relação a 2024.
O Livre apresenta um orçamento semelhante ao do ano passado, rondando os 150 mil euros. Já o PAN prevê uma redução de cerca de 24 mil euros, ficando com um valor muito próximo ao do partido de Rui Tavares.
No total, os partidos políticos estimam gastar 8,45 milhões de euros durante esta campanha eleitoral.