Eleições Legislativas

As primeiras medidas de um Governo da Aliança Democrática

Se Marcelo Rebelo de Sousa indigitar Luís Montenegro a primeiro-ministro, eis as três primeiras medidas que o Governo da AD quer implementar. São comuns aos programas do Chega e do PS.

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SIC Notícias

Já são conhecidas algumas medidas a serem implementadas pela Aliança Democrática (AD).

Se Luís Montenegro for indigitado primeiro-ministro, o Governo da AD vai atribuir o suplemento de risco às forças de segurança, recuperar o tempo de serviço dos professores e definir o plano de emergência para o SNS.

Estas medidas são comuns aos programas do Chega e do PS. Por isso, têm mais probabilidade de serem aprovadas pelos dois partidos.

Estará Ventura disposto a viabilizar um Governo da AD?

Recorde-se que o Chega já admitiu chumbar o Orçamento do Estado do novo Governo se não houver abertura por parte da AD para negociar sobre a composição do Governo.

“Se não houver nenhuma negociação, isso é humilhar o Chega e então eu votarei contra o Orçamento”, disse André Ventura em entrevista à TVI.

Entretanto, na terça-feira, Gonçalo da Câmara Pereira defendeu um acordo entre Luís Montenegro e André Ventura pela “estabilidade” do país.

Em entrevista à Antena 1, o presidente do PPM - partido que integra a coligação Aliança Democrática (AD) - disse que não se "assustava" com uma abertura ao Chega e explicou que a vontade dos portugueses não pode ser ignorada.

É uma posição contrária à do líder da coligação, Luís Montenegro, que continua a garantir que não haverá acordo.

Novo primeiro-ministro só depois do resultado das comunidades

O Presidente da República já informou que só indigitará o novo primeiro-ministro depois de conhecidos os resultados dos círculos eleitorais dentro e fora da Europa.

Elegem, cada um, dois deputados. Os resultados devem ser conhecidos dia 20 de março, no mesmo dia que termina a ronda de audiências em Belém, com Marcelo Rebelo de Sousa a receber a Aliança Democrática.

O objetivo de Marcelo Rebelo de Sousa é ouvir todos os partidos e coligações que estarão representados na Assembleia da República, tendo em conta os resultados provisórios.

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