Eleições Legislativas

Pedro Nuno diz que eleitores do PS estão "sub-representados" nas sondagens

O líder socialista ainda acusou a Aliança Democrática de só fazer promessas durante a campanha e aproveitou para enaltecer o papel da mulher na véspera do Dia da Mulher.

Maria Madalena Freire

O secretário-geral do PS acusa a direita de fazer promessas que depois não cumpre e enalteceu o papel das mulheres na sociedade. Pedro Nuno Santos apelou ainda ao voto invisível, que diz que não está nem nas televisões, nem das redes sociais.

Em Gondomar, no penúltimo dia de campanha, Pedro Nuno Santos eleva a fasquia no discurso e no tom de voz. O secretário-geral do Partido Socialista apelou aos eleitores socialistas pensionistas e, também, às mulheres.

"Aqueles que trabalharam uma vida inteira, que são pensionistas e reformados, sabem também que é connosco que podem contar, que nós levamos a sério e respeitamos, não fazemos promessas na campanha para depois recuar, cortar ou congelar isso é o cadastro que eles têm. Nós damos uma mensagem de esperança a quem trabalhou uma vida inteira", referiu Pedro Nuno Santos.

Depois, a respeito da redução das horas semanais de trabalho para os pais com crianças até três anos, o líder socialista frisou que é uma medida que beneficia principalmente as mães.

"Quando falamos da redução das horas de trabalho para os pais com crianças até três para 37 horas e meia, é para o pai e mãe, beneficia desde logo as mulheres que são sempre aquelas que cuidam em primeiro lugar os filhos dos pais e levamos a sério, não falamos delas só em campanha porque dá jeito, são uma preocupação nossa sempre", realçou, na véspera do Dia da Mulher, a 8 de março.

Para além disso, Pedro Nuno Santos volta a desvalorizar as sondagens, ao realçar que os eleitores socialistas são sub-representados nas intenções de voto, como em 2022 onde, depois, o partido conquistou uma maioria absoluta.

“Nós queremos avançar para ajudar a melhorar a vida do nosso povo, dessa grande maioria de portugueses que votaram PS em 2022 que enfrentaram uma crise inflacionista que conseguimos ultrapassar. Esta maioria que não está nas televisões e redes sociais já estava em 2022 sub-representada nas sondagens e que nós temos de garantir que vão votar no dia 10 de março para garantirmos que conseguimos continuar a avançar e proteger o nosso povo”, concluiu o secretário-geral.

Já esta semana, Pedro Nuno Santos voltou a criticar a Aliança Democrática, dizendo que querem aproveitar a estabilidade financeira conseguida pelo Partido Socialista para passar cheques a quem não precisa.

Últimas