Na Síria, onde os ataques se multiplicam em várias frentes, o combate parece estar concentrado contra o grupo extremista em Raqa, onde prossegue uma ofensiva lançada terça-feira pela aliança das forças curdo-árabes com o apoio da coligação, liderada pelos Estados Unidos.
A Aliança das Forças Democráticas da Síria pretende recuperar a cidade de Raqa, considerada a capital do grupo extremista Daesh.
Segundo a aliança, já foram libertadas cinco aldeias e quatro campos.
A operação para recuperar Raqa foi anunciada um dia depois do início de uma grande ofensiva para recuperar a cidade de Fallujah, no Iraque.
Tropas iraquianas, apoiadas por milícias pró-governamentais, avançam em direção à cidade, onde cerca de 50.000 civis vivem uma situação dramática, sem alimentos e medicamentos.
Os Estados Unidos e os seus aliados pretendem recuperar Raqa, Fallujah e Mossul, segunda maior cidade do Iraque, na luta contra o Daesh, grupo ultrarradical responsável por terríveis atrocidades nas regiões sob seu controlo na Síria e no Iraque e ataques terroristas na Europa.
Para os analistas, os combates podem eternizar-se.
"Os desafios em jogo para enfraquecer e acabar com o EI, com posições fortificadas há bastante tempo, são enormes", segundo um grupo de análise Soufan, com sede em Nova Iorque.
A recuperação de Fallujah representa o maior desafio, dos últimos dois anos, para as forças iraquianas, acrescentou.
Na Síria, a "determinação do Estado Islâmico para defender Raqa significa que a batalha vai ser uma das mais ferozes", salientou.
Com Lusa