Daesh

Estado Islâmico apela ao assassínio de "infiéis ocidentais"

O Estado Islâmico apelou hoje aos muçulmanos  através da internet para matarem os cidadãos ocidentais que se encontram  envolvidos na formação da coligação internacional contra os extremistas  no Iraque.         

"Mata um infiel, americano ou europeu -- especialmente um rancoroso  e imundo francês -- ou um australiano ou um canadiano, cidadãos dos países  que participam na coligação internacional contra o Estado Islâmico. Confia  em Deus e mata-o", afirmou Abu Mohamed al-Adnani, porta-voz do grupo extremista,  numa mensagem difundida em várias línguas.   
 

"Mata o infiel, seja civil ou militar", disse ainda o porta-voz do Estado  Islâmico na mesma mensagem difundida através da internet.  
  
Os aviões de combate dos Estados Unidos e da França têm como missão  o bombardeamento contra posições do Estado Islâmico no Iraque.  
  
Paris e Washington procuram também apoios para a formação de uma coligação  internacional contra o Estado Islâmico, grupo extremista que, segundo o ocidente, está a tornar-se numa ameaça a nível global.  
  
Os extremistas islâmicos, que proclamaram o califado no Iraque e na  Síria, controlam territórios nos dois países.  
  
O grupo, apontado como o mais violento e poderoso da "jihad" moderna,  executou centenas de iraquianos e sírios, assim como reféns ocidentais e  a campanha de terror que leva a cabo já provocou a fuga de mais de um milhão  de civis que foram obrigados a abandonar os locais de residência por questões  de segurança.  
  
O apelo à violência, emitido hoje em árabe mas com transcrições em inglês,  francês e hebraico, é acompanhado de instruções sobre a forma como podem  ser executados os assassínios sem que seja necessário o recurso a equipamento  militar.  
  
"Esmaga-lhe a cabeça com uma pedra, ou esfaqueia-o, ou passa-lhe com  um carro por cima, ou atira-o de um local alto, ou estrangula-o, ou envenena-o",  refere o porta-voz do Estado Islâmico na mensagem.  
  
Adani pede também aos militantes do Estado Islâmico na península do  Sinai, no Egito, para "cortarem o pescoço" a todos os que defendem o Presidente  egípcio, Adbel Fattah al-Sisi.  
  
"Americano, aliado dos americanos e cruzados, agora tudo é muito mais  perigoso do que alguma vez imaginaram e maior do que aquilo que alguma vez  previram", disse ainda o porta-voz.  
  
 "Nós avisamos que atualmente estamos numa nova era, é a era do Estado  Islâmico, onde os soldados e os filhos deles são líderes e não escravos". 

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