Mais de 150 migrantes foram resgatados, este sábado, quando tentavam chegar à Europa. Estavam em embarcações lotadas e sem condições de segurança.
Num pequeno barco de madeira viajavam 117 migrantes da Eritreia, do Sudão e da Líbia. Entre eles estavam 25 mulheres e uma criança de três anos.
Saíram da Líbia com a intenção de chegar à Europa. Foram resgatados pela organização Open Arms, a cerca de 30 milhas a norte da Líbia, no mar mediterrâneo.
Foram assistidos por equipas médicas no barco da organização espanhola e desembarcaram no porto de Messina, na Sicília.
Ainda não se sabe para onde vão estes migrantes ou se serão devolvidos à Líbia – tal como aconteceu, no início do ano, a 300 migrantes que foram intercetados ao largo do país.
Horas mais tarde, um outro resgate: a Guarda Costeira Italiana intercetou 96 migrantes de um veleiro com excesso de pessoas. As autoridades dizem que corriam perigo, devido à agitação marítima. Desembarcaram no Porto de Roccela.
Naufrágio na Grécia: esperança de encontrar sobreviventes cada vez mais escassa
Na Grécia, tornam-se cada vez mais escassas as hipóteses de encontrar sobreviventes do naufrágio. Os 104 sobreviventes foram levados para a cidade portuária de Kalamata, no sul do país, mas foram, entretanto, transferidos para um campo de refugiados em Atenas.
Em Kalamata, os migrantes continuam à espera de notícias sobre os seus familiares. No barco de pesca estariam mais de 700 migrantes, a maioria era do Egito, Síria e Paquistão.
Pelo menos 79 pessoas morreram e centenas continuam desaparecidas desde quarta-feira. O número de mortos neste naufrágio poderá ainda aumentar.