Depois da garantia da Agência Europeia do Medicamento e da Organização Mundial de Saúde de que os benefícios são superiores aos riscos, a maioria dos países prosseguiram com a administração da vacina, uns sem restrições outros apenas para determinadas faixas etárias, mas a definição da idade está longe de ser consensual, mesmo na União Europeia.
Desde as suspensões unilaterais decretadas pelos diferentes países no final de março, houve três que nunca voltaram a reativar a vacina: Noruega, Dinamarca e os Camarões, em África.
A França apenas recomenda a maiores de 55 anos, a Alemanha ou em Itália a idade é 60, na Finlândia 65 e a Irlanda, Áustria ou Hungria não impõem qualquer restrições na idade.
Mas há países que não alteraram nada, como o Brasil ou o México. Nos Estados Unidos, a questão nem se coloca, porque a vacina não foi autorizada no território norte-americano.
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