Coronavírus

Covid-19. República Democrática do Congo já recebeu as primeiras vacinas

O Senegal também deverá receber esta quarta-feira as primeiras doses.

Nardus Engelbrecht

SIC Notícias

A República Democrática do Congo já recebeu as primeiras vacinas contra a covid-19.

O avião de carga turco aterrou durante a noite no aeroporto de Kinshasa, com 1 milhão e 700 mil doses.

A vacinação na República Democrática do Congo começa no dia 1 de abril e numa primeira fase prevê administrar a vacina a 20% da população. O país da África Central tem 84 milhões de habitantes, o que significa que para cumprir os objetivos terá de começar por vacinar mais de 16 milhões de pessoas.

Estas primeiras vacinas chegaram ao antigo Zaire através da COVAX: o programa apoiado pela Organização Mundial da Saúde e pela GAVI, que fez também chegar na terça-feira as primeiras vacinas a Angola, à Gâmbia e à Nigéria. O Senegal deve receber esta quarta-feira as primeiras doses.

Mecanismo Covax prevê entregar 2,3 mil milhões de vacinas aos países mais desfavorecidos

A plataforma global Covax prevê entregar em todo o mundo 2,3 mil milhões de doses de vacinas para a covid-19 este ano, disse em entrevista à agência Lusa o presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), Durão Barroso.

"Esta operação da Covax será a maior distribuição de vacinas alguma vez realizada no mundo", afirmou numa entrevista realizada por escrito, acrescentando que a entrega de vacinas já começou "desde a Índia até ao Gana, Costa do Marfim, Colômbia, Coreia do Sul, e ainda Angola, Nigéria, República Democrática do Congo e Camboja".

Durante o primeiro trimestre do ano "serão distribuídas quase 150 milhões de doses", referiu, indicando que "nos próximos dias, vários outros países, nomeadamente africanos, receberão também as respetivas doses de vacinas e as quantidades serão aumentadas até ao fim do ano".

O processo, que confia que será "um sucesso", depende de algumas condições: "a prontidão dos sistemas de saúde e dos órgãos reguladores nos países participantes" e o financiamento de que depende a Covax, liderada pelo GAVI, pela Organização Mundial de Saúde e pela coligação internacional CEPI.

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