Os números dizem que cerca de um terço da população já sentiu enjoos associados ao movimento. Isto acontece porque quando estamos num carro em andamento há uma descoordenação entre os olhos e os ouvidos. Para os olhos o carro está parado, veem o banco e a pessoa que está ao lado sempre no mesmo sítio, já os ouvidos, são sensíveis à aceleração e conseguem perceber que estamos em movimento.
Sim, os ouvidos são um órgão essencial para o equilíbrio e orientação. O ouvido, os olhos e o cérebro funcionam juntos para nos dar uma noção de espaço e movimento.
Por isso quando estamos no carro e temos uns olhos que dizem “estamos parados” e uns ouvidos que dizem” estamos a andar” há uma descoordenação que faz com que o nosso cérebro fique confuso. Isto é ainda pior se estiver a olhar para livros ou telemóvel, já que aí se perde ainda mais a noção de movimento.
E o contrário também pode acontecer. Imagine que está no cinema bem sentadinho, mas o filme que está a ver simula que está numa montanha russa. Neste caso os olhos dizem “estamos em movimento” e os ouvidos dizem “estamos parados”. Isso também pode levar a algum mal estar ou enjoos.
Até agora já percebemos que é esta descoordenação que leva o cérebro a ficar meio confuso, mas como é que daí vamos parar aos enjoos? Assista ao vídeo da Consulta Aberta para ficar a conhecer uma teoria evolutiva que tenta explicar e perceba também quais as formas de minimizar o enjoo.