A coordenadora do Grupo Vita confirma que a maioria dos 56 casos de abusos sexuais na Igreja, denunciados nos últimos quatro meses, são de pessoas mais velhas, muitos dos casos com décadas.
Não é a primeira vez que Rute Agulhas reúne com os escuteiros. Em Fátima, a coordenadora do Grupo Vita forma os mais velhos na de prevenção dos abusos sexuais. Com quatro meses de vida, receberam 56 pedidos de ajuda.
“Algumas pessoas mais velhas dizem mesmo que querem mesmo falar sobre sito antes de morrerem”, disse Rute Agulhas.
O encontro do Papa com 13 vítimas e os apelos repetidos que faz para não calar a memória, foram catalisadores para muitos que agora falaram.
Têm em média 55 anos, têm também diferentes profissões e quase todas as situações ocorreram a norte de Lisboa.
Sem revelar o número, Rute Agulhas disse que os casos mais recentes são poucos, mas que seguiram para o Ministério Público e Polícia Judiciária.