Abusos na Igreja Católica

Ventura "teve atitude correta" ao não tentar "desculpabilização" do padre acusado

O padre Mário Rui Pedras, também conselheiro espiritual do líder do Chega, foi chamado ao Patriarcado de Lisboa para receber a informação de que o seu nome consta na lista de alegados abusadores. Em entrevista à SIC, o jornalista do Expresso, Vítor Matos, diz que este padre “foi uma das pessoas que teve mais importância na vida de André Ventura”.

SIC Notícias

Mário Rui Pedras, pároco da Igreja de São Nicolau, na Baixa de Lisboa, diz que está chocado com as acusações e alega tratar-se de uma denúncia anónima e falsa.

“O próprio padre anunciou, em comunicado, que a única coisa que sabe é que foi uma denúncia anónima feita por alguém, (…) que nos anos 90 frequentava o 8º ano de escolaridade numa escola na periferia de Lisboa”, descreve Vítor Matos, em entrevista à SIC Notícias.

Quem também ficou “chocado” e "abalado" com a notícia foi André Ventura, mas que “pelo menos em público, não se deixou condicionar e foi bastante sério nas declarações que fez”, não tentando “qualquer tipo de desculpabilização”, refere o jornalista do Expresso.

Mas, “dos quatro padres que em Lisboa foram afastados, não deixa de ser irónico que isto vá calhar à pessoa que é uma espécie de segundo pai do líder político que defende a castração química dos pedófilos”, acrescenta.

Para o jornalista, o líder político teve uma atitude correta, ao assumir que “isto tem de ir até ao fim e que a justiça tem de atuar”.

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