A subida das prestações sociais é impulsionada pelo indexante dos apoios sociais, um valor calculado com base na inflação e no crescimento económico. Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o indexante passará de 509,26 euros para 522 euros a partir de janeiro, o que se traduzirá em aumentos nas diversas prestações sociais.
O subsídio de desemprego, por exemplo, terá um aumento que pode variar entre 15 e 33 euros, de acordo com as estimativas do jornal Eco. Já o subsídio de doença, pago pela Segurança Social, terá um aumento de 14 cêntimos no valor mínimo diário, passando para 5,23 euros.
O subsídio por morte também sofrerá um aumento significativo, subindo quase 40 euros, para 1.567,50 euros, valor pago de uma só vez aos familiares do beneficiário.
No caso do abono de família, o impacto do aumento do indexante dos apoios sociais será indireto, já que determina os limites dos escalões definidos pela Segurança Social.
Quanto ao Rendimento Social de Inserção, calculado pelo Governo via portaria, deverá ter uma subida de cerca de 6 euros, caso se mantenha a fórmula de cálculo dos últimos dois anos, segundo o Eco.