Desde o início do ano que os preços da energia não param de subire esta aceleração já se consegue fazer notar nas faturas dos consumidores.
No ano passado, os preços dos produtos energéticos estavam num ciclo de descidas e foram dos que mais contribuíram para estabilizar a inflação.
Mas, em janeiro deste ano, começaram a acelerar em 0,2% e, em junho, subiram 9,4% relativamente ao ano passado, um aumento de quase dois dígitos em apenas meio ano.
Se analisarmos especificamente os preços da eletricidade também comparando com o ano passado é possível verificar que, em janeiro, os preços dispararam em 14,8% e foram subindo todos os meses até aos 25,9% registados em junho.
Os combustíveis líquidos para aquecimento de casas passaram de uma variação homóloga negativa de -1,7% para 8,8% em junho.
Os preços da energia têm impacto direto na inflação que pode voltar a escalar. Mas, apesar de ter subido em maio, em junho registou-se uma queda.
Na Europa, a aceleração dos preços da energia ainda não está a ter o impacto que já se nota em Portugal.