Durante mais de 25 anos, as trabalhadoras vestiram a camisola de uma empresa de têxteis lar de Pevidém, em Guimarães. Ao fim de meses em layoff, caíram nas malhas no desemprego.
São do tempo em que se passava dos bancos da escola para a máquina de costura sem passar pelo ensino secundário. Estão na casa dos 50 e sobra-lhes pouca esperança de voltar ao mercado de trabalho.
No centro de emprego de Guimarães, basta puxar o fio à meada para tropeçar em histórias que engrossam as estatísticas do desemprego no concelho,
que num ano aumentou quase 15%.
Quem por aqui passa não esquece o dia em que o futuro se tornou incerto.