O Conselho de Ministros aprova esta quinta-feira as propostas de alteração ao IRS Jovem, avança o jornal ECO.
Entre as medidas está um teto máximo de 15% para contribuintes até aos 35 anos, com exceção dos que se enquadram no último escalão, ou seja, recebam mais de seis mil euros brutos por mês.
O IRS Jovem prevê uma diminuição de dois terços das taxas atualmente aplicáveis. Devem ser reduzidas entre os 0,5 e os 3 pontos percentuais, mas a redução efetiva de cada escalão ainda está por explicar.
A redução deverá privilegiar, sobretudo, a classe média - os rendimentos entre o terceiro e o sexto escalão (quem recebe até 39 mil euros por ano e até cerca de 2800 euros por mês).
Mantém-se ainda a isenção do imposto durante o primeiro ano de descontos, tal como na legislação em vigor.
A isenção de pagamento de IMT, de Imposto de Selo e a garantia de Estado na compra da primeira casa também fazem parte do pacote de medidas destinadas aos jovens.
A aprovação em Conselho de Ministros é o primeiro passo antes de ser formulada a proposta de lei, que vai contemplar o Orçamento do Estado para 2025.
Assim, se passarem na votação no Parlamento, as alterações ao IRS jovem só terão efeito a partir de janeiro.