Pelas contas da Defesa do Consumidor, o cabaz alimentar desceu quase cinco euros na última semana. É a segunda semana consecutiva de descida de preços, que ainda não é óbvia para os consumidores.
As contas de quem as faz, a DECO, dão como resultado uma ligeira descida nos preços dos alimentos. Só que nem todos os bolsos estão a sentir esse alívio.
A Defesa do Consumidor conclui que, na última semana, o cabaz de produtos alimentares essenciais caiu 4,67 euros.
É a segunda descida consecutiva e o valor mais baixo desde o fim do ano passado. Ainda assim, o conjunto dos 63 produtos custa agora 233,46 euros.
O maior impacto foi sentido há dois anos, com o início da guerra da Ucrânia. Os preços subiram desde essa altura uma média de 27,14%. O cabaz custa agora mais 50 euros do que em fevereiro de 2022.
No mercado de Santiago, em Aveiro, os consumidores ouvidos partilham algumas esperanças para o futuro próximo.
Apesar da descida, registada pela DECO, na última semana, houve alguns produtos que subiram de preço.
Exemplo disso são as laranjas, as salsichas ou o esparguete.
Desde o início do ano, os produtos que ficaram mais caros foram o óleo alimentar, o salmão e o carapau. Se recuarmos ao início da guerra, foi o azeite que mais aumentou. Custa mais 132%.