Economia

Cabaz alimentar desce quase 5 euros na última semana

Apesar da descida, os consumidores ainda não sentem mudanças na sua carteira nas compras. É a segunda descida consecutiva e o valor mais baixo desde o fim do ano passado.

Catarina Lúcia Carvalho

Eurico Bastos

Pelas contas da Defesa do Consumidor, o cabaz alimentar desceu quase cinco euros na última semana. É a segunda semana consecutiva de descida de preços, que ainda não é óbvia para os consumidores.

As contas de quem as faz, a DECO, dão como resultado uma ligeira descida nos preços dos alimentos. Só que nem todos os bolsos estão a sentir esse alívio.

A Defesa do Consumidor conclui que, na última semana, o cabaz de produtos alimentares essenciais caiu 4,67 euros.

É a segunda descida consecutiva e o valor mais baixo desde o fim do ano passado. Ainda assim, o conjunto dos 63 produtos custa agora 233,46 euros.

O maior impacto foi sentido há dois anos, com o início da guerra da Ucrânia. Os preços subiram desde essa altura uma média de 27,14%. O cabaz custa agora mais 50 euros do que em fevereiro de 2022.

No mercado de Santiago, em Aveiro, os consumidores ouvidos partilham algumas esperanças para o futuro próximo.

Apesar da descida, registada pela DECO, na última semana, houve alguns produtos que subiram de preço.

Exemplo disso são as laranjas, as salsichas ou o esparguete.

Desde o início do ano, os produtos que ficaram mais caros foram o óleo alimentar, o salmão e o carapau. Se recuarmos ao início da guerra, foi o azeite que mais aumentou. Custa mais 132%.

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