Economia

Christine Ourmières-Widener foi autorizada a acumular cargo na TAP com administração de empresas

O contrato celebrado entre a ex-CEO da TAP e a companhia aérea autorizou a acumulação do cargo com duas empresas, mas terá sido omisso em relação a uma terceira, na qual era administradora com o marido.

MANUEL DE ALMEIDA

SIC Notícias

A informação é avançada, esta sexta-feira, pelo Jornal de Negócios que conta que o contrato celebrado entre Christine Ourmières-Widener e a TAP previa a acumulação de cargos. Ou seja, permitia que a ex-CEO se mantivesse na administração de duas empresas, a ZerAvia e a Met Office.

A única ressalva a esta acumulação era o facto de a mesma não representar um conflito de interesses com as responsabilidades de CEO na companhia aérea portuguesa, conta o Negócios.

No entanto, e segundo já apontado pela defesa da TAP, Christine Ourmières-Widener não terá mencionado um terceiro cargo que tinha na consultora de aviação O&W, ainda que essa informação constasse na página de Linkedin da ex-CEO.

Recorde-se que a TAP está a acusar a ex-presidente da Comissão Executiva de ter ocultado informação e de ter violado o estatuto de gestor público. Por isso, pede que seja negada a Christine Ourmières-Widener a indemnização de quase seis milhões de euros que a gestora exige à companhia aérea.

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