A informação é avançada, esta sexta-feira, pelo Jornal de Negócios que conta que o contrato celebrado entre Christine Ourmières-Widener e a TAP previa a acumulação de cargos. Ou seja, permitia que a ex-CEO se mantivesse na administração de duas empresas, a ZerAvia e a Met Office.
A única ressalva a esta acumulação era o facto de a mesma não representar um conflito de interesses com as responsabilidades de CEO na companhia aérea portuguesa, conta o Negócios.
No entanto, e segundo já apontado pela defesa da TAP, Christine Ourmières-Widener não terá mencionado um terceiro cargo que tinha na consultora de aviação O&W, ainda que essa informação constasse na página de Linkedin da ex-CEO.
Recorde-se que a TAP está a acusar a ex-presidente da Comissão Executiva de ter ocultado informação e de ter violado o estatuto de gestor público. Por isso, pede que seja negada a Christine Ourmières-Widener a indemnização de quase seis milhões de euros que a gestora exige à companhia aérea.