O preço dos alimentos tradicionais à mesa da consoada subiu 10%, mais 4,50 euros do que em 2022. Contudo, alguns produtos, como o bacalhau, os ovos e o óleo, estão ligeiramente mais baratos.
A boa notícia é que o rei da mesa de consoada não está mais caro. Na verdade, o bacalhau salgado e seco - como manda a tradição - está até ligeiramente mais barato do que no último Natal. Em média, este ano custa menos 60 cêntimos por quilo, uma poupança "magrinha" tendo em conta os aumentos no resto que compõe a consoada.
Basta pensar no tempero habitual. O azeite aumentou no último ano 82% e custa agora mais de dez euros. As couves mais 18%, o que se traduz num aumento de 24 cêntimos por quilo.
A Deco Proteste tentou acompanhar as tradições de norte e sul para compor o cabaz da consoada. No total, são 16 produtos que, no conjunto, custam este ano 50,8 euros, um aumento de cinco euros em 12 meses.
Peru também está mais barato
Outra proteína habitual à mesa natalícia, a perna de peru custa, em média, menos 19 cêntimos do que último Natal. Para já, este, como outros preços reduzidos, são engolidos pelos aumentos dos acompanhamentos. Um pacote de arroz custa mais 39 cêntimos, as batatas, o vinho tinto ou o abacaxi também estão a inflacionar o orçamento.
Não é o caso do pão, que até baixou ligeiramente, mas bolos e fritos sofrem do sobe e desce dos ingredientes que os compõem. Se, por um lado, o óleo custa agora 1,91 euros - bem abaixo dos mais de três euros de há um ano -, a farinha soma um aumento de quase 20% e o açúcar e o chocolate quase 10%.