Economia

Cabaz essencial subiu 10 euros desde o início do ano

Depois de uma descida pontual na semana passada, a DECO registou uma subida de mais de três euros nos cabaz dos 63 produtos considerados essenciais. O instituição alerta que o próximo ano será difícil para as famílias.

Elsa Gonçalves

O preço dos alimentos essenciais – tais como carne, fruta ou lacticínios – continua a aumentar: pelas contas da DECO Proteste, desde o início de 2023, o preço do cabaz de produtos essenciais subiu quase 10 euros.

Depois da descida pontual registada na semana passada, a DECO assinalou uma nova subida do preço do cabaz essencial. O conjunto dos 63 produtos custa esta semana mais 3,36 euros.

Comparando os preços atuais com os registados no início do ano, verifica-se uma subida de 9,53 euros. O cabaz essencial custa agora 228,90 euros.

Apesar dos preços terem descido a partir de abril – com a entrada em vigor do IVA Zero – a tendência inverteu-se em setembro. Os 43 produtos do cabaz essencial sem IVA está atualmente nos 138 euros, mais caro do que no período em que ainda se pagava IVA.

Com base nos preços recolhidos nos principais supermercados com loja online, o produto que mais subiu foi o azeite virgem: desde o início do ano, aumentou 72%; se compararmos com 2022 a subida foi de 120%.

A DECO alerta que com o final do IVA Zero e a tendência de subida, as famílias portuguesas vão ter um ano 2024 difícil.

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