Economia

OE2024: Medina insiste que impostos baixam, direita contesta maior carga fiscal

O ministro das Finanças e os partidos da direita do Parlamento estiveram em testa de ferro esta manhã sobre a maior ou menor carga fiscal para 2024. Entre isto, a esquerda questiona Fernando Medina sobre os impostos sobre os lucros extraordinários.

Ana Geraldes

Rafael Homem

Pedro Carpinteiro

José Silva

O Orçamento do Estado para o próximo ano é votado esta tarde no Parlamento e, neste segundo dia do debate, o ministro das Finanças insistiu que os impostos baixam. A oposição contesta e diz que os portugueses vão acabar por pagar mais e confrontou também o ministro sobre o fim do imposto sobre os lucros extraordinários das grandes empresas. Medina confirma que não consta do Orçamento para 2024.

Para abrir o segundo dia do debate orçamental, o ministro das Finanças já trazia de cor a resposta à questão que mais se impõe.

"O Orçamento do Estado reduz os impostos aos portugueses", diz Medina.

Mas há aumento de impostos? Há e o ministro explica.

"A redução dos impostos supera largamente mil milhões de euros, que são devolvidos aos portugueses"

E antes que a oposição acene com o aumento da cobrança, apressa-se também a esclarecer que há uma maior receita fiscal.

Até os aplausos do PS demoraram um pouco, mas Medina voltaria a explicar que se o Estado vai ter mais em impostos é porque há mais emprego e a economia cresce.

Mas não é suficiente para convencer os partidos.

E se a direita insiste nos impostos a mais, à esquerda critica-se, também, o imposto a menos.

O Governo aprova o Orçamento com o voto contra do PSD, IL, Chega, BE e PCP e a abstenção do Livre e do PAN à condição de alterações na especialidade.

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