A TAP SA obteve nos primeiros nove meses do ano um resultado líquido de 203,5 milhões de euros, que comparam com o prejuízo de 90,8 milhões de euros que a companhia aérea portuguesa tinha registado no mesmo período do ano passado.
Considerando apenas o terceiro trimestre, o lucro da TAP ascendeu a 180,5 milhões de euros, com um crescimento de 62% em comparação com igual período de 2022.
O resultado do período de janeiro a setembro é o mais alto já registado pela TAP desde que a companhia aérea passou a publicar resultados trimestrais.
Sublinhando o “crescimento robusto das receitas”, a TAP informou esta terça-feira, em comunicado, que as receitas operacionais até setembro subiram 29,7%, para 3,16 mil milhões de euros, impulsionadas principalmente pelo aumento de 34,5% nas receitas com passageiros (que ascenderam a 2,9 mil milhões de euros).
Os custos operacionais dos primeiros nove meses do ano subiram 21,6%, para 2,79 mil milhões de euros.
Perante essa evolução, o resultado operacional melhorou 157%, para quase 374 milhões de euros.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) também subiu 44,5%, para 725,6 milhões de euros. Numa base recorrente (ou seja, expurgando este resultado de efeitos extraordinários) o EBITDA teria sido ainda mais alto, de 752,4 milhões de euros, com um crescimento homólogo de 47,4%.
Comentando este desempenho, o presidente da TAP, Luís Rodrigues, sublinhou que “os resultados do terceiro trimestre são encorajadores e validam o foco operacional de proporcionar um bom verão aos passageiros”.
O gestor notou que a TAP está a avançar para aumentar a robustez das suas operações e a qualidade do serviço que oferece, acelerando a recuperação após “dois anos difíceis”.
“O assinalável aumento das receitas, suportado por margens operacionais resilientes e um plano sólido de desalavancagem, sublinham a solidez financeira do grupo, em face de desafios críticos”, referiu ainda Luís Rodrigues no comunicado de resultados.