O salário mínimo vai mesmo subir para os 820 euros no próximo ano. O Governo chegou a acordo com os parceiros sociais para a subida das remunerações no privado na ordem dos 5%. Só a CIP - Confederação Empresarial de Portugal e a CGTP não assinaram o compromisso.
São mais 10 euros do que estava previsto. O salário mínimo nacional sobe, afinal, no próximo ano, para os 820 euros.
Não chega ao valor exigido pela UGT, os 830 euros, mas segue um caminho de crescimento que agrada à estrutura sindical.
As confederações patronais já tinham aberto a porta a aumentos salariais acima do previsto no acordo de rendimentos assinado no ano passado, mas só se o governo reduzisse os impostos para as empresas.
Agora, os regimes de capitalização das empresas e investimento vão ser reforçados, o que permite aumentar o referencial de valorização de salários para 5%.
O documento não inclui o 15º mês, pedido pla CIP, a única confederação patronal a ficar de fora do acordo. Junta-se à CGTP, a estrutura sindical que, como já é habitual, não assinou o documento que inclui também alterações no IRS.
Os escalões vão ser atualizados, mas o acordo não detalha como.
O IRS Jovem passa a 100% no primeiro ano, 75 no segundo ano, 50 nos terceiro e quarto anos e 25 no quinto.