Em dia de negociações na função pública, o Governo propõe um aumento salarial de 3%. O salário mínimo no Estado aumenta 52 euros para os 821 euros antes de impostos. Os sindicatos consideram a proposta insuficiente.
O Governo decidiu não alterar a proposta de aumentos salariais já apresentada aos sindicatos da administração pública, segundo a Frente Comum.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, decidiu apenas alterar o aumento dos salários a partir de 1.800 euros brutos em 3%, ao contrário do que estava inicialmente previsto, que era de 2%.
Quanto aos trabalhadores que ganham menos, a proposta mantém-se. O salário mínimo do Estado deverá aumentar 52 euros. Atualmente, está em 759 euros.
O Governo quer que, em janeiro, os trabalhadores públicos recebam no mínimo 821 euros. Por norma, o salário mínimo do estado é superior ao salário mínimo no setor privado.
O que dizem os sindicatos?
À saída da reunião, a Frente Comum, afeta à CGTP, diz que a confirmar-se o aumento do salário mínimo nacional, o Governo terá de atualizar a base remuneratória da função pública.
A FESAP, afeta à UGT, espera também uma diferença de salários entre público e privado.
Já o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado conta com a atualização em toda a tabela salarial.
O Governo propõe ainda o fim dos cortes nas ajudas de custo e em subsídios de transporte.
As medidas que ainda estão em negociação fazem parte do Orçamento de Estado para 2024.