Economia

Desde a troika que não se reformavam tantos funcionários públicos

No primeiro semestre deste ano, mais de 7.000 funcionários públicos pediram a reforma. Prevê-se que até ao final do ano, o número de novos reformados ultrapasse os 15.000.

SIC Notícias

Há cada vez mais funcionários públicos a pedirem a reforma. Até ao final de 2023, cerca de 15 mil trabalhadores da Função Pública vão deixar as funções, o que representa o valor mais elevado desde a troika.

Nos segundo trimestre, o número de trabalhadores da Função Pública aumentou 0,6% face ao ano anterior. Isso representa mais de novos 4.500 vínculos. No entanto, as chegadas não chegaram para compensar as saídas: no primeiro semestre saíram 7.428 funcionários públicos.

Segundo dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, divulgados pelo Jornal de Notícias, mostram que 1.981 saíram da área da educação, 1.468 de autarquias e 1.164 do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Até ao final deste ano, devem reformar-se 15 mil funcionários públicos, um número que tem vindo a crescer desde 2019. Desde 2013 – durante o período da troika – que o número de reformas na Função Pública era tão alto.

Este ano a idade legal da reforma baixou para os 66 anos e 4 meses, ou seja, menos 3 meses do que em 2022.

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