As novas tabelas de IRS entram em vigor este sábado, dia 1 de julho. A partir de agora, todos os meses a retenção na fonte passa será menor, o que significa também que, no próximo ano, os reembolsos serão mais pequenos.
Num breve comunicado, o Ministério das Finanças esclarece que a aplicação das novas tabelas para a generalidade dos contribuintes resultará num aumento de rendimento líquido mensal, em comparação com o primeiro semestre do ano.
No documento assinado pelo gabinete de Fernando Medina, lê-se que os trabalhadores e pensionistas podem dispor, de imediato, de um rendimento que lhes pertence em vez de esperarem pelo reembolso, que só acontece no ano seguinte.
As Finanças sublinham, no entanto, que o acerto mais tarde será menor. Ou seja, quem está habituado a um reembolso passa a receber menos.
O Governo deixa alguns exemplos: um solteiro, sem dependentes com um salário bruto de 1.000 euros, depois de pagar a Segurança Social e da retenção na fonte, recebia até julho 778 euros. A partir deste mês fica com mais 16 euros na carteira. Se o salário bruto for de 2.000 euros,
a remuneração líquida passa de 1.362 euros para 13374, mais 12 euros.
Quanto a um casado, dois titulares, com um dependente: se o salário bruto era de 1.000 euros, o líquido rondava os 805 euros, agora passa para os 815 euros.
No caso de um vencimento bruto de dois mil euros, e depois de acertar as contas com a Segurança Social e com o fisco, a subida é de quase 24 euros para 1.395 euros.
O Estado passa a receber todos os meses menos imposto antecipadamente, ainda que no final e feitas as contas, acabe por bater tudo certo