Economia

Despesa com alimentação sobe em 2023, apesar da inflação

As famílias portuguesas estão a conseguir levar mais alimentos para casa desde o início deste ano e, também, a despesa de outros bens duradouro também subiu.

SIC Notícias

As famílias portuguesas estão a começar a comprar mais alimentos. Segundo os dados do INE, no primeiro trimestre conseguiram resistir à inflação e aumentar a despesa com a alimentação. A despesa de outros bens, como carros, também subiu em 2023.

As famílias portuguesas estão a conseguir levar mais alimentos para casa desde o início deste ano.

Segundo dados do Instituo Nacional de Estatística, no primeiro trimestre, e apesar da inflação ainda elevada, a despesa com a alimentação subiu, registando o valor mais alto, 19,3%, que remonta a 1996.

Contrariada a tendência recessiva de um ano nos bens alimentares, também a despesa nos chamados bens duradouros como automóveis subiu e muito quase 11% face a igual período de 2022.

Os números não permitiram, no entanto, evitar o travão no consumo e na procura interna em geral, mas com a inflação a descer e o desemprego a dar sinais de recuo, as famílias poderão começar a sentir um certo alívio.

A fatura com comida nos lares portugueses tinha subido o ano passado a um ritmo recorde, atingindo em março o maior valor registado.

Para aguentarem o embate das subidas das taxas de juros na prestação da casa e conseguirem suportar o agravamento do custo de vida, as famílias mais vulneráveis foram forçadas a cortar na alimentação.

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