Entra esta quarta-feira em vigor o plano de poupança de energia, anunciado pelo Governo há perto de três semanas. Indústria e comércio parecem não concordar com as medidas propostas.
A prioridade é a redução do consumo de energia. Há medidas obrigatórias para todos os serviços administrativos do Estado, mas o resto são recomendações. Em alguns casos parecem estar a ser difíceis de aceitar.
O Governo propõe desligar as luzes no interior das lojas no fim do horário e as decorativas a partir das 22:00 e nas montras a partir da 00:00. É ainda recomendado climatizar os espaços de forma mais eficiente.
O vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal faz duras críticas ao Plano de Poupança de Energia. Diz que se trata dum folclore e que não está adaptado à realidade do país.
Quanto às decorações de Natal, estas continuam a existir, mas com horário reduzido: entre as 18:00 e a 00:00.
A maior surpresa está relacionada com o regresso do teletrabalho que, acredita Armindo Monteiro, vai contra a produtividade das empresas.