Um grupo do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil diz que o acordo de emergência da TAP é inaceitável e apresentou uma alternativa. Estão contra os cortes salariais, que serão de 50% em 2021 e vão até aos 35% em 2024.
Na alternativa apresentada defendem 18 medidas como cortes de 25% nos ordenados acima dos 1.330 euros até 2024 ou a implementação do trabalho a tempo parcial. Pedem ainda garantias para quando a empresa recuperar.
Querem que as primeiras contratações da TAP sejam os pilotos transferidos para a Portugália, em seguida os que foram despedidos e por último os que estavam em formação.
Entre os 60 pilotos que assinam a proposta e que acusam o sindicato de não ter vontade negocial está Jaime Prieto, ex-presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.
Caso não haja acordo entre Sindicatos e TAP, o Governo já fez saber que vai avançar com o regime sucedâneo que permite mais despedimentos e cortes mais profundos nos salários, sem a aprovação de sindicatos.