Proposta dos cortes salariais da Função Pública a partir dos 675 euros custa 21 milhões
A proposta de alteração apresentada pelo PSD e CDS-PP propõe que os cortes no ordenado dos trabalhadores do Estado, que deveriam começar nos salários acima de 600 euros, comecem um pouco mais acima, nos salários superiores a 675 euros. A medida custa 21 milhões de euros e vai somar-se aos 17 milhões que custa a mudança para 600 euros no limite mínimo da convergência das pensões. Os partidos da maioria querem que o Governo troque 21 milhões de euros do orçamento da empresa Estradas de Portugal por uma subida de 600 para 675 euros no limite minímo a partir do qual serão aplicados cortes nos salários da Função Pública. Esta é a principal proposta de alteração ao Orçamento do Estado apresentada pelos partidos da maioria. PSD e CDS-PP afirmam também que nunca tiveram intenção de criar um novo imposto sobre as PPP. Em contrapartida propõem um aumento de 10 milhões de euros na taxa de espectro aplicada às telecomunicações e um corte de sete milhões de euros nas subvenções vitalícias dos políticos.