A gala de aniversário da TVI tornou-se palco de uma polémica que já provocou reações do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e do principal concorrente à “cadeira de sonho” dos dragões, André Villas-Boas. Em causa está uma piada do diretor-geral da estação televisiva, também antigo vice-presidente do Benfica.
“Não vi o programa, normalmente não vejo a TVI, mas recebi mensagens com a transcrição do que foi dito. Acho lamentável. Mas como maldade rima com imbecilidade, as duas coisas juntas deram aquele triste espetáculo televisivo (…) A TVI devia fazer uma viagem para Neptuno e deixar lá muita gente”, atira Pinto da Costa.
André Villas-Boas, por sua vez, exige um pedido de desculpas da emissora, após um “infeliz incidente”.
“Fazer piadas circenses que desrespeitam profundamente a instituição é lamentável”.
Mas o que disse, afinal, José Eduardo Moniz para ter provocado tantas reações no seio azul e branco?
Em tom de retrospetiva, o diretor-geral da TVI incluiu os episódios de violência na Assembleia Geral do FC Porto numa lista de guerras mundiais.
"Foi num ano em que estivemos presentes em alguns dos principais conflitos mundiais. Iraque, Afeganistão, Ucrânia, Palestina. E no maior de todos, a Assembleia Geral do FC Porto", disse Moniz.
A piada não caiu bem entre os candidatos à presidência do FC Porto, mas uma das reações mais inflamadas veio do diretor de comunicação do clube, Francisco J. Marques.