O Campeonato do Mundo de futebol de 2030 vai ser organizado por Portugal, Espanha e Marrocos, anunciou esta quarta-feira a FIFA, após a reunião do Conselho do organismo.
O Governo classifica a decisão como “um dia de celebração para o desporto e para os portugueses”.
O primeiro-ministro garante que reagiu com alegria à decisão de atribuição da organização do Campeonato do Mundo de Futebol em 2030.
“Provas dadas na organização de grandes eventos”
António Costa publicou na rede social X (antigo twitter) que "felicitamos a Federação Portuguesa de Futebol pelo empenho e trabalho desenvolvido", reforçando que tem "a certeza de que será mais uma demonstração de capacidade e provas dadas na organização de grandes eventos".
"Será, seguramente um Mundial de enorme sucesso", acrescenta.
A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, saudou o “momento histórico” e sublinhou que este momento “é uma afirmação de Portugal (…) daquilo que é a sua tradição no desporto e no futebol, por isso é um dia de celebração para os portugueses”.
“Um dia de celebração para o futebol e para o desporto”
Questionada sobre os custos que a organização de um evento destes poderá acartar, Ana Catarina Mendes reforça que “hoje estamos a tratar da decisão que a FIFA tomou e que nos deve orgulhar a todos, mas também dar-nos a responsabilidade de uma boa organização e mais uma vez demonstrarmos a boa organização de eventos internacionais como é o Campeonato do Mundo”.
“Neste momento o que é relevante é mostrar a unidade de culturas e na capacidade que o desporto tem de também fazer integração e coesão e, por isso, trabalharemos para que a organização seja um orgulho”, refere.
A ministra destacou que, em 2030, será assinalado o centenário do mundial de futebol, pelo que o evento “juntará três continentes e seis países, numa demonstração de que o desporto é inclusão, integração, diversidade de culturas”.
“Estou feliz, (…) mas não é o futebol que nos vai salvar”
O ministro da Economia, António Costa e Silva mostrou-se “feliz com a notícia”, mas reforçou que Portugal tem “de fazer muito mais trabalho porque não é o futebol que nos vai salvar”.
António Costa e Silva reconhece que a organização de um evento desta dimensão vai contribuir para a economia do país, mas alerta para a falta de reaproveitamento dos estádios construídos para o Euro 2004.
“O futebol é importante, vamos organizar um grande evento, mas estou mais preocupado com aquilo que vai ficar para o futuro e já temos o exemplo claro do Euro 2004 (...) e é por isso que mais importante do que o futebol, mais importante do que as coisas que são conjunturais temos de apostar naquilo que vai transformar a economia portuguesa”, concluí.
Com Lusa