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Gianni Infantino reeleito presidente da FIFA até 2027

O advogado de 52 anos voltou a ser eleito para ocupar o cargo que é seu desde 2016, ano em que sucedeu a Joseph Blatter. Desta vez voltou a não ter oposição, tal como em 2019, três anos depois de ter subido ao poder.

Gianni Infantino dirige-se aos delegados no 73º Congresso da FIFA na Arena BK em Kigali, Ruanda.
JEAN BIZIMANA

SIC Notícias

Gianni Infantino foi reeleito presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA) até 2027, durante o 73º Congresso da entidade que decorreu em Kigali, no Ruanda.

O advogado de 52 anos voltou a ser eleito para ocupar o cargo que é seu desde 2016, quando sucedeu a Joseph Blatter. Desta vez voltou a não ter oposição - o mesmo aconteceu em 2019 - o que fez com que a sua reeleição fosse apenas uma mera formalidade.

A verdade é que o ex-secretário geral da organização volta a assumir a pasta de presidente, apesar de não ser consensual entre todas as 211 federações nacionais por diversas razões, entre as quais o facto de ter insistido para que o Campeonato do Mundo se realizasse de dois em dois anos, ao invés de quatro em quatro como habitualmente acontece.

“Amo-vos a todos”

Aquando da sua reeleição, que aconteceu esta quinta-feira, o representante máximo da tutela que regula o futebol mundial prometeu “continuar a servir a FIFA em todo o mundo”.

“É uma honra, um privilégio incrível e uma grande responsabilidade […] Para aqueles que me amam, e sei que são muitos, e para aqueles que me odeiam…Amo-vos a todos", acrescentou.

Presidente mantém o foco em aumentar os lucros

O presidente do organismo deixou também bem claro que pretende continuar a aumentar os lucros da FIFA contando, para tal, com o novo modelo do Mundial de Clubes, que contará com a presença de 32 emblemas.

"As receitas subiram para um recorde de 7,5 mil milhões de dólares (7 mil milhões de euros) [até 2022] num período que foi atingido pela covid-19. Quando cheguei, as reservas da FIFA situavam-se em cerca de mil milhões de dólares (942 milhões de euros), hoje em dia estão em quase 4 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros)", disse.

Infantino confessou ainda que a organização tudo fará para “melhor a transparência” no que toca ao sistema de transferências.

“Temos de melhorar os nossos regulamentos e as estátuas da FIFA. Continuaremos a desenvolver os nossos princípios de boa governação e a analisar o sistema de transferências, e talvez tenhamos uma discussão para melhorar a transparência das taxas de transferência e dos salários”, revelou.

Infantino pode ocupar o cargo por 15 anos

O suíço poderá voltar a concorrer ao cargo em 2027 o que, a concretizar-se, fará com que se mantenha no poder por 15 anos, uma vez que em 2016 Infantino apenas completou o restante período de governação do seu antecessor Blatter.

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