Desporto

Portugal e Espanha têm novo parceiro na candidatura ao Mundial em 2030

Após a suspensão do presidente da Federação de Futebol da Ucrânia, Andrii Pavelko, a península Ibérica ficou sem aliado para concorrer à organização da maior competição do mundo de futebol. Com a Ucrânia fora de jogo, quem é que se juntou, agora, para ser um dos palcos em 2030?

MARTIAL TREZZINI

Maria Madalena Freire

Marrocos vai-se juntar a Portugal e Espanha na organização do Mundial 2030, anunciou esta terça-feira o ministro da Educação e dos Desportos de Marrocos no Congresso da FIFA em Ruanda.

Chakib Benmoussa divulgou perante a FIFA, que se reúne em Ruanda, que a proposta Ibérica para organizar o Mundial em 2030 vai ter um novo parceiro: Marrocos.

Curiosamente, a seleção marroquina eliminou Espanha e Portugal no campeonato do Mundial no Qatar em 2022.

O ministro da Educação e dos Desportos referiu que “esta candidatura conjunta, que não tem precedentes na história do futebol, irá juntar África e a Europa, o norte e o sul do Mediterrâneo, mas também os mundos africano, árabe e euro-mediterrâneo.”

Da mesma forma, Benmoussa acredita que, caso esta proposta seja aceite, vai mostrar o que de melhor há nos três países, “com uma combinação de genialidade, criatividade, experiência e meios”.

Já se suspeitava que Portugal e Espanha procuravam um “terceiro mosqueteiro” para ir em frente com a candidatura à organização do Mundial de 2030, após a suspensão do presidente da Federação de Futebol da Ucrânia face às alegações de corrupção.

Até ao momento, a candidatura Ibérica com Marrocos terá uma forte concorrência com a candidatura sul-americana que junta Uruguai, Chile, Paraguai e o atual campeão mundial, Argentina.

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