O estudo analisou 14 futebolistas aposentados e com sintomas de demência que começaram a jogar futebol na infância ou juventude.
Exames post mortem realizados a seis futebolistas mostraram que quatro deles tinham sinais de Encefalopatia Traumática Crónica (CTE), um distúrbio cerebral também observado em antigos praticantes de futebol americano e pugilistas.
Estes dados, recolhidos em 13 futebolistas profissionais e um amador que praticaram futebol durante mais de 25 anos, ficam muito acima da taxa média de 12% encontrada na população em geral.
"As conclusões do nosso estudo mostram uma ligação potencial entre a prática do futebol profissional e a CTE", disse a diretora do estudo, Helen Ling, do Instituto de Neurologia do University College de Londres.
Helen Ling considerou que "há uma necessidade premente de identificar o risco", acrescentando: "É necessário um estudo em grande escala, com a cooperação da federação inglesa de futebol (FA) e da FIFA".
Lusa