Ali bin Al Hussein defende que FIFA deve "abandonar funcionamento autoritário"
O príncipe jordano Ali bin Al Hussein, candidato à presidência da FIFA, considerou hoje que o organismo que tutela o futebol mundial deve "abandonar o seu funcionamento autoritário".
"Vivemos um momento crucial, dentro e fora da FIFA, e há vozes que se levantam contra a forma como esta é gerida. Os problemas estão profundamente enraizados e devemos tratá-los em família. Por todo o mundo há uma vontade de mudança. A FIFA deve abandonar o seu funcionamento autoritário", vincou.
Em Viena, no congresso da UEFA, Ali bin Al Hussein, que concorre com Luís Figo, o atual presidente Joseph Blatter e o holandês Michael van Praag, entende que "a imagem da FIFA degradou-se" e sonha com um organismo "rejuvenescido, com uma imagem reabilitada e ligada pelo amor ao futebol".
A UEFA, que reelegeu o francês Michel Platini para seu líder, deu a oportunidade aos quatro candidatos para se dirigir aos seus associados, sendo que apenas Joseph Blatter, que comanda a FIFA há 17 anos, foi o único a recusar.
Michel van Praag, presidente da federação holandesa, lamentou novamente os boatos que mancham a imagem da FIFA, falando em "nepotismo e corrupção".
"Precisamos de uma mudança de liderança e cabe à nossa geração fazer esse trabalho. Não podemos continuar com o mesmo homem que é responsável pelo estado atual da FIFA. Não tenho a ambição de liderar o organismo por 20 anos, mas apenas quatro", frisou.
A eleição vai decorrer a 29 de maio em Zurique e Joseph Blatter, de 79 anos, procura um quinto mandato.
Lusa
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