O encontro foi anunciado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, em comunicado, avançou a EFE.
No entanto, o novo Governo da Ucrânia, que dirige o país desde a queda do regime do presidente Viktor Yanukóvich, não obteve ainda reconhecimento oficial por parte das autoridades russas, que acusam os novos dirigentes ucranianos de ter tomado o poder através de uma insurreição armada apoiada por radicais ultranacionalistas.
Em conferência de imprensa hoje, em Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, voltou a negar a legitimidade do novo Governo ucraniano, mas deixou aberta a porta ao diálogo com o Ocidente sobre a Ucrânia, sob condição de a comunidade internacional pôr fim às acusações de que Moscovo é parte interessada no conflito.
"Estamos dispostos a conversar com o Ocidente, desde que seja um diálogo justo, como parceiros, sem que haja tentativas de nos apresentar como parte integrante do conflito", disse.
O chefe da diplomacia russa referia-se desta forma às críticas da comunidade internacional ocidental sobre a intervenção russa na Crimeia, onde está previsto que aconteça a 16 de março um referendo sobre a união da península ucraniana à Rússia.
Lusa