Ataque ao Charlie Hebdo

Dois feridos em ataque junto à antiga redação do Charlie Hebdo. Dois suspeitos detidos

São ainda desconhecidas as motivações dos suspeitos ou as suas identidades.

IAN LANGSDON

Lusa

SIC Notícias

Pelo menos duas pessoas ficaram feridas esta sexta-feira num ataque com recurso a arma branca junto à antiga redação do jornal Charlie Hebdo, em Paris, França, alvo de um atentado em 2015. Dois suspeitos foram detidos pelas autoridades, avança a Reuters.

O ataque terá ocorrido pouco antes das 11h00 (hora de Lisboa) e pelo menos uma das vítimas está em estado grave. Inicialmente as informações divulgadas apontavam para quatro feridos, uma informação entretanto corrigida.

Está também a ser investigado o conteúdo de um pacote suspeito deixado no local, mas as brigadas de minas e armadilhas já descartaram a possibilidade de conter explosivos.

O Governo francês já está reunido com o gabinete de crise para avaliar a situação.

As imagens do aparato policial

Julgamento do ataque terrorista ao Cherlie Hebdo

Este ataque ocorre numa altura em que Paris é palco do julgamento dos 14 acusados de colaborarem nos ataques terroristas de 2015 ao jornal Chalie Hebdo e ao supermercado judeu. Um julgamento que vai prolongar-se até 10 de novembro.

A revista satírica Charlie Hebdo republicou recentemente, no mesmo dia em que começou o julgamento, as caricaturas de Maomé que a transformaram num alvo dos jihadistas.

Os cinco minutos de terror

A antiga redação do jornal foi alvo, a 7 de janeiro de 2015, de um ataque 'jihadista' que fez 12 mortos e cinco feridos graves.

Jornais franceses publicam carta aberta em defesa da revista Charlie Hebdo

Cerca de 100 órgãos de comunicação social em França publicaram uma carta aberta apelando à defesa da liberdade de expressão, em apoio à revista Charlie Hebdo, quando decorre o julgamento dos atentados de 2015.

A carta surge na sequência de novas ameaças, nomeadamente da organização extremista islâmica Al-Qaeda, contra a Charlie Hebdo, três semanas após o início do julgamento do atentado contra o jornal que fez 12 mortos, em 2015, e da republicação das caricaturas de Maomé, em 02 de setembro, condenada por vários países muçulmanos.

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