"O referido comunicado não reflete os desenvolvimentos negociais ocorridos no âmbito das consultas técnicas entre as autoridades portuguesas e os serviços da Comissão Europeia no que respeita ao esboço de Orçamento do Estado de 2016", esclareceu hoje o Ministério de Mário Centeno.
No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças realçou que "o FMI não participou nas consultas técnicas mantidas entre Portugal e a Comissão Europeia sobre esta matéria".
O FMI voltou hoje a referir que o "enfraquecimento do ímpeto reformista no futuro poderá diminuir as perspetivas de crescimento e emprego", reiterando que os aumentos do salário mínimo podem dificultar o acesso ao emprego dos trabalhadores menos qualificados.
O Fundo publicou hoje o seu comunicado a dar conta do fim da terceira avaliação pós-programa de resgate a Portugal, que terminou na quarta-feira e que juntou novamente em Lisboa e durante uma semana os técnicos do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu.
Esta avaliação pós-programa - realizada entre 27 de janeiro e 03 de fevereiro - será a primeira desde que o novo Governo liderado por António Costa, que começou já a reverter algumas medidas de austeridade implementadas durante o período do resgate, tomou posse.
Última atualização às 11:24
Com Lusa