Ébola

Morreu freira congolesa que trabalhava com padre espanhol infetado na Libéria 

A freira congolesa Chantal Pascaline, que trabalhava com o padre espanhol infetado pelo vírus do Ébola num hospital da Libéria, morreu hoje de madrugada devido à febre hemorrágica, informou a Ordem Hospitaleira  de São João de Deus. 

Pascaline, de 47 anos, estava no hospital de São José de Monróvia, capital da Libéria, assistida pelo enfermeiro voluntário camaronês William Ekeurm, assim como dois outros religiosos infetados, a freira equato-guineense Paciencia  Melgar e o padre ganês Georges Combey. 

Tal como o padre espanhol Miguel Pajares e a freira de origem espanhola  Juliana Bonoha, repatriados na quinta-feira para Espanha, os três religiosos  africanos prestavam assistência a doentes de Ébola naquele hospital liberiano.

Num comunicado, a Ordem religiosa indica estar a preparar uma equipa  de profissionais de saúde para enviar o mais rapidamente possível para a  zona no âmbito da campanha "Paremos o Ébola na África Ocidental". 

Pajares, de 75 anos, foi infetado pelo vírus e o seu estado é estável.  Bonoha, de 65, foi internada por suspeita de infeção não confirmada até  ao momento e está sem sintomas e em bom estado geral, segundo o Hospital  Carlos III de Madrid, onde estão internados. 

A Libéria é um dos quatro países da África Ocidental que enfrentam o  pior surto de Ébola das últimas quatro décadas, já considerado pela Organização  Mundial de Saúde (OMS) como uma emergência internacional de saúde. 

Desde fevereiro, o vírus infetou mais de 1.700 pessoas, mais de 900  das quais morreram, na Serra Leoa, Guiné-Conacri, Libéria e Nigéria, segundo a OMS. 

 

Lusa

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