O chefe de Estado não viajará para a Áustria, a Eslováquia e a República Checa na quarta-feira.
No entanto, manterá a visita a Portugal na terça-feira e à Irlanda na quinta-feira, como planeado.
No seu programa inicial, anunciado antes do atentado de Nice, o presidente francês deveria discutir com os países a saída do Reino Unido da União Europeia.
Após o referendo que ditou a saída do Reino Unido, no mês passado, Hollande, a chanceler Angela Merkel e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, disseram querer dar um "novo ímpeto" ao bloco, particularmente nas áreas da "defesa, crescimento, emprego e competitividade".
Na quinta-feira à noite, um camião avançou durante dois quilómetros sobre as pessoas que estavam na Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses) a assistir ao fogo-de-artifício para celebrar o dia de França.
O atentado, que segundo o último balanço fez 84 mortos e 202 feridos, já foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Entre as vítimas mortais contam-se "dez crianças e adolescentes", afirmou François Mollins, procurador de Paris responsável pela secção antiterrorista do ministério público francês.
Das 202 pessoas que ficaram feridas, 52 estão entre a vida e a morte, precisou o magistrado.
Pelo menos um cidadão português ficou ferido no ataque, confirmou o Governo português.
O condutor do camião foi abatido pela polícia.
Lusa