A par de Riade, outros países aliados, Bahrein e o Sudão, decidiram cortar as relações diplomáticas com o Irão. Os Emirados Árabes Unidos optaram por reduzir o nível das relações diplomáticas com Teerão.
A morte de Nimr al-Nimr provocou a fúria dos xiitas em todo o Médio Oriente, desencadeando protestos em vários países.
No sábado, manifestantes atacaram a embaixada saudita em Teerão e o consulado em Mashhad, a segunda cidade do Irão, ações que foram condenadas a nível regional e internacional.
Hoje, alguns dos manifestantes criticaram a atuação do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Javad Zarif, defendendo que o Irão devia ter tomado a iniciativa e de ter rompido primeiro com Riade.
Outros queimaram bandeiras de Israel, um inimigo tradicional do Irão, e dos Estados Unidos, um dos principais aliados ocidentais da Arábia Saudita.
Centenas de comerciantes do Grande Bazar de Teerão encerraram as respetivas lojas e juntaram-se aos protestos contra as autoridades sauditas.