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Trump propõe que a Ucrânia ceda territórios pela paz

O comentador da SIC Notícias, Germano Almeida, analisa a situação militar na Ucrânia e fala sobre a proposta de Trump para acabar com a guerra. Sobre o conflito o Médio Oriente, destaca a "situação comprometedora" resultante da morte dos filhos do líder do Hamas.

Germano Almeida

SIC Notícias

Os ataques da Rússia à Ucrânia continuam e, na madrugada desta quinta-feira, a ofensiva de Moscovo deixou 200 mil pessoas sem eletricidade. Germano de Almeida diz que este “é claramente um dos objetivos da agressão russa”.

Na madrugada desta quinta-feira, a Rússia lançou 40 mísseis e 40 drones que danificaram cinco infraestruturas energéticas, sendo que em Kharkiv, 200 mil pessoas estão sem eletricidade.

“Ao flagelar não só as cidades mas também as infraestruturas ucranianas e de uma forma muito prolongada” deixa o povo ucraniano limitado, o que “faz parte da forma como Putin quer fazer o povo ucraniano quebrar”, diz o comentador.

Ainda em relação à guerra entre estes dois países, Germano Almeida analisa a proposta de Trump para acabar com o conflito, onde o ex-Presidente norte-americano propõe que a Ucrânia ceda territórios pela paz.

Zelensky não está predisposto "a esta paz miserável, porque era isso que seria, seria uma paz miserável se a Ucrânia a troco de, supostamente ter a garantia que a Rússia parasse a ofensiva, cedesse parte do território", refere o comentador.

Acrescenta que a possibilidade de Trump voltar à presidência está a condicionar fortemente todos os cenários porque não se sabe como é que a Ucrânia e os Aliados vão lidar “com a possibilidade de Trump querer aparecer como uma espécie de arquiteto da paz, mas na verdade fazer um favor a Putin”.

Apesar da Ucrânia recusar a proposta para acabar com a guerra, o país continua a pedir ajuda aos EUA e o país vai vender 127 milhões de euros em equipamento militar a Kiev.

O comentador da SIC Notícias salienta ainda as apreensões que os EUA fizeram internamente aos “iranianos que iam vender (armas) aos Houthis entre 2021 e 2023" e diz que os EUA deram esse material apreendido à Ucrânia.

Médio Oriente

Em relação à morte dos filhos e dos netos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, Germano Almeida afirma que é uma “situação comprometedora”, mas que não vai fazer ceder o Hamas.

“A morte dos seus filhos e netos não vai fazer ceder o Hamas para aquilo que é, dizem eles, a luta contra o Estado de Israel” e “vai ter um peso nas negociações”.

Para terminar, o comentador diz que um general de guerra já "deixou claro que para acabar com o Hamas é preciso agir em Rafah" o que evidencia os planos militares israelitas em Rafah.

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