Os diretores escolares e professores estão a pedir que as provas de aferição e exames nacionais sejam realizados em papel até que os problemas com os computadores sejam resolvidos.
Na Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, cerca de 100 alunos continuam sem computador, porque estão em reparação, e há cerca de 300 que nunca tiveram um, explicou, à SIC o professor de informática Jorge Silva.
A falta de equipamentos e as frequentes avarias levaram os professores de informática a entrar em greve.
“Esta greve faz todo o sentido, porque estamos a debater-nos com a falta de computadores e computadores em manutenção. Os professores de informática não têm a função de repará-los”, acrescentou, ainda Jorge Silva.
Maio é o mês das provas de aferição e junho é o mês dos exames nacionais. No entanto, muitas escolas não estão preparadas para realizar essas avaliações em formato digital. Apesar disso, ainda não há uma resposta definitiva sobre se as provas e exames serão realizados em computadores.
Os diretores escolares estão a pedir um retorno ao formato tradicional. Esta incerteza está a causar uma preocupação crescente entre os pais. Todos estão a aguardar com expectativa a decisão de Fernando Alexandre, o novo ministro da Educação.