O cancro do pulmão é o mais mortal em todo o mundo, representando 18,4% dos casos de morte por neoplasia maligna. O tabagismo é a principal causa do cancro do pulmão e o risco de doença oncológica pulmonar nos fumadores é cerca de 20 vezes superior ao dos não fumadores. Não obstante, Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale, alerta para o facto desta doença poder ocorrer também entre a população não fumadora, o que significa que todos, sem exceção, devem ouvir o que se passa com o seu corpo.
Independentemente da doença, uma em em cada dez mortes está relacionada com o tabaco.
Informe-se AQUI sobre como pode deixar de fumar.
Sintomas
Estar atento aos sintomas é crucial para se fazer um diagnóstico precoce, sobretudo numa altura em que a pandemia atrasou rastreios e consultas. Mas quais são os mais frequentes? Falta de ar, fadiga, tosse persistente e hemorragias fazem parte da lista.
Clique AQUI para ver mais um vídeo, realizado pela associação, sobre os sintomas associados a esta doença.
O que é a associação Pulmonale?
A instituição está focada, sobretudo, na área da prevenção. Desde 2009, que a Pulmonale tem desenvolvido atividades de forma a aumentar a literacia da população portuguesa em relação a esta neoplasia maligna. A missão da associação está assente nas seguintes atividades:
- Promover o rastreio e o diagnóstico precoce do cancro pulmão;
- Aconselhamento e apoio a pessoas que sofram de cancro pulmão;
- Melhoria e alargamento dos cuidados médicos;
- Difusão de informação sobre esta doença para o público;
- Promoção de investigação sobre as causas e tratamento desta doença;
- Instalação de um centro de informação para os doentes e todos os interessados e emissão de um boletim informativo periódico;
- Cooperação com a classe médica, pessoal de enfermagem e paramédicos, indústria farmacêutica, serviços e entidades públicas ou privadas;
- Integração nos Organismos Internacionais representativos de associações nacionais de doentes com cancro do pulmão;
- Cooperação com associações congéneres.
As terapêuticas mais recentes trouxeram uma nova esperança ao tratamento do cancro do pulmão, pelo que não se deve encarar o diagnóstico como se fosse, à partida, uma "sentença de morte", sublinha Isabel Magalhães.